terça-feira, 28 de setembro de 2010

Os limites do sonho e da vida

A relatividade do ‘viver’ e do ‘sonhar’ é uma enorme barreira para uma escolha entre os dois. Algumas vezes sonhamos aquilo que queríamos viver, outras vivemos coisas melhores do que qualquer sonho. O sonho pode ser um objetivo de desejo da gente, a vida é o que temos que fazer, sem escolha.
O problema do ‘viver’ é que não volta, não há remédio para o arrependimento. A vantagem do sonho é que ele não passa de uma reflexão, um pensamento passageiro que, muitas vezes, não lembramos mais em vida. A desvantagem do sonho é justamente a vantagem em outras ocasiões. Quem não gostaria que aquele sonho maravilhoso se tornasse real? O problema é que a utopia do sonho se torna barreira quando a consciência nos retorna e o sentimento de frustração nos invade. É gostoso quando o sonho nos faz recordar de algo bom da nossa vida ‘offline’, e esta é a hora em que os dois se encontram, se entrelaçam.
O fato é que sem vida não há sonho e sem sonho não há esperança; o subconsciente que alimenta a esperança de seguir em frente em busca do real. Então, não há melhor, nem mais bonito. O que há é um equilíbrio nos momentos do ‘sonhar’ e do ‘viver’. O ‘sonhar’ não tem limites, não tem fim. Quanto ao ‘viver’, o limite a Deus pertence.

Ps: E viver um sonho online é sentir o desespero de quem quer viver a realidade que este  sonho nos mostra como possibilidade. Reflita.

domingo, 26 de setembro de 2010

O exercício da crônica


Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, acende um cigarro, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.

Vinicius de Moraes

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Corinthians Do Meu Coração



És grande no esporte bretão,
o passado ilumina tua história,
Ciente da tua missão,
vitória, vitória, vitória.
Corinthians do meu coração,
Tu és religião de janeiro a janeiro,
ser corinthiano é ir além, de ser ou não ser o primeiro,
ser corinthiano é ser também, um pouco mais brasileiro.

Tens a tradição,
de um clube tantas vezes campeão,
pelos teus rivais temidos,
pela tua fiel, querido.
ser corinthiano é ir além, de ser ou não ser o primeiro,
ser corinthiano é ser também, um pouco mais brasileiro.

És grande no esporte bretão,
o passado ilumina tua história,
Ciente da tua missão,
vitória, vitória, vitória.
Corinthians do meu coração,
Tu és religião de janeiro a janeiro,
ser corinthiano é ir além, de ser ou não ser o primeiro,
ser corinthiano é ser também, um pouco mais brasileiro.
Ser corinthiano é ir além, de ser ou não ser o primeiro,
ser corinthiano é ser também, um pouco mais brasileiro.
Ser corinthiano é ir além, de ser ou não ser o primeiro,
ser corinthiano é ser também, um pouco mais brasileiro.
(Toquinho)

PARABÉNS CORINTHIANS, PELA SUA LINDA HISTÓRIA AO LONGO DE SEUS CEM ANOS!
TU ÉS O QUE HÁ DE MAIOR PERANTE SUA TORCIDA QUE NÃO O ABANDONARÁ JAMAIS!